SEIVA DE EMERGÊNCIA GEOLÓGICA
Pedidos de socorro subconscientes
ostentando tentáculos enlouquecidos.
Inútil: o inimigo vem se aproximando
por todas as brechas do sistema.
''Mais embaixo!'', advertem uns...
''NÃO! (retrucam) mais em em cima!'',
afundando-se num todo tentacular
patético, que o discurso da República
tenta ressuscitar às pressas. O discurso
burguês, vitimado e exposto
à galhofa polida do jornal...
O inimigo está tão perto, agora,
que parece condensar-nos
no seu ritmo elementar. POÍESIS.
Fabricação: Ele praticamente já fala
em nosso nome, ferozmente oculto,
ele ri, seu riso disperso na multidão.
O Mal acorda no próprio corpo
sua ação essencial, a vontade onde tudo
começou, COMO UMA DIETA...
Enxofre, vento e noite (primeiro)
dentro da matéria atômica do sonho.
Depois, anestesia gradual de tudo
mediante uma opressão dentada.
''FALAM EM NOSSO NOME. VEJAM!''
Ouçamos o cerco dos pedidos de socorro
mais de perto: No escuro, a aflição
das imagens torna-se tão lúcida,
que a coluna se fecha em Fogo,
enclausurando mil coisas
prestes a acontecer. É simples:
AQUI, come-se corpos femininos
de ofício, para fazer Fogo,
enquanto a audiência se desfaz
num rebanho de loucos falidos,
recalcados, indecisos, cismarentos.
Força ancilar nascida de si mesma,
a coluna procura engoli-los, meditando
escondida nas Trevas do coito, e
condensando-se em seguida
no breu da República que inspeciona
ao acordar. Sente-se bela e só,
a Coluna, de TANTO SER --- essa
contorção de sombras que falam
de morte, com rosto de BANCO
e pavor submarino, evocando
tiranos peçonhentos e demônios
parados, imitando suas poses
ironicamente, ali onde o Absoluto
se embosca com o homem comum.
Enquanto o mundo é triturado
por metáforas repulsivas, que riem
de tudo, a matéria lunar acumula-se
nos músculos da Serpente
e deforma o tempo com sua
seiva de emergência geológica,
esse enxerto monstruoso e
diluviano que antecede o tempo.
ostentando tentáculos enlouquecidos.
Inútil: o inimigo vem se aproximando
por todas as brechas do sistema.
''Mais embaixo!'', advertem uns...
''NÃO! (retrucam) mais em em cima!'',
afundando-se num todo tentacular
patético, que o discurso da República
tenta ressuscitar às pressas. O discurso
burguês, vitimado e exposto
à galhofa polida do jornal...
O inimigo está tão perto, agora,
que parece condensar-nos
no seu ritmo elementar. POÍESIS.
Fabricação: Ele praticamente já fala
em nosso nome, ferozmente oculto,
ele ri, seu riso disperso na multidão.
O Mal acorda no próprio corpo
sua ação essencial, a vontade onde tudo
começou, COMO UMA DIETA...
Enxofre, vento e noite (primeiro)
dentro da matéria atômica do sonho.
Depois, anestesia gradual de tudo
mediante uma opressão dentada.
''FALAM EM NOSSO NOME. VEJAM!''
Ouçamos o cerco dos pedidos de socorro
mais de perto: No escuro, a aflição
das imagens torna-se tão lúcida,
que a coluna se fecha em Fogo,
enclausurando mil coisas
prestes a acontecer. É simples:
AQUI, come-se corpos femininos
de ofício, para fazer Fogo,
enquanto a audiência se desfaz
num rebanho de loucos falidos,
recalcados, indecisos, cismarentos.
Força ancilar nascida de si mesma,
a coluna procura engoli-los, meditando
escondida nas Trevas do coito, e
condensando-se em seguida
no breu da República que inspeciona
ao acordar. Sente-se bela e só,
a Coluna, de TANTO SER --- essa
contorção de sombras que falam
de morte, com rosto de BANCO
e pavor submarino, evocando
tiranos peçonhentos e demônios
parados, imitando suas poses
ironicamente, ali onde o Absoluto
se embosca com o homem comum.
Enquanto o mundo é triturado
por metáforas repulsivas, que riem
de tudo, a matéria lunar acumula-se
nos músculos da Serpente
e deforma o tempo com sua
seiva de emergência geológica,
esse enxerto monstruoso e
diluviano que antecede o tempo.
K.M.
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