PERDI COMPLETAMENTE O FOCO.
NÃO SEI LIDAR COM A SITUAÇÃO.
PÉRDIDA DEL FOCO, NO DEL ''FUOCO''.
Estou sendo sincero, quando digo que perdi o foco e não sei lidar com a situação. É algo que me atrapalha muito . Isso é devido ao fato de eu não possuir mão direita. Ela foi comida por uma máquina de processar massa de pão, quando eu trabalhava como padeiro numa padaria da região da Pampulha, na grande BH, aos 16 anos de idade. Desde então, fiquei reduzido à uma homem magro de pau grande, sem recursos financeiros para me locomover, aderido às paredes do próprio crânio, cuja psique foi totalmente desintegrada e reabsorvida pelos mil e um golpes da Mãe Natureza Canibal.
Mas em caso de alguma necessidade irresistível, há uns ótimos hotéis aqui nas redondezas do bairro.
A VIGILÂNCIA É TREMENDA, mas absolutamente permissiva em matéria de sexo.
K.M.
Si ambos sentidos de la hospitalidad permanecen irreductibles uno al otro, siempre es preciso, en nombre de la hospitalidad pura e hiperbólica, para hacerla lo más efectiva posible, inventar las mejores disposiciones, las condiciones menos malas, la legislación más justa. Esto es preciso para evitar los efectos perversos de una hospitalidad ilimitada cuyos riesgos he intentado definir. Calcular los riesgos, sí, pero no cerrar la puerta a lo incalculable, es decir, al porvenir y al extranjero, he aquí la doble ley de la hospitalidad. Esta define el lugar inestable de la estrategia y de la decisión. Tanto de la perfectibilidad como del progreso.
La misma comedia cívica se vive acá: sólo cambia el clima, el talante.
Cuanto más para atrás vamos con las palabras más maravillas develamos y mentiras e imposturas desenmascaramos. Mil años para atrás MIRADA es MILAGRO y 4000 MIRROR es SONRISA o RISA ESTUPEFACTA. La POESÍA era la arcaica FÁBRICA de las auras y las barakas, y el POETIZAR el FABRICAR. Con la REVOLUCIÓN INDUSTRIAL, tanto los capitalistas como los marxistas, sustituyeron la FÁBRICA ARTESANAL, en la que pese a las milenarias fijaciones del SUEÑO COLECTIVO.
"La destitucion de los mismos por otros mismos, para quedar en lo mismo...o peor." (Charlie B.)
El Nessy
(..)
A persistência da oralidade nas sociedades modernas não se deve tanto ao fato de ainda falarmos, quanto à forma pela qual nossas representações e maneiras de ser continuam a transmitir-se independentemente dos circuitos da escrita e dos meios de comunicação virtuais. A maior parte dos conhecimentos em uso atualmente, assim como os de que nos servimos em nossa comunicação cotidiana, nos foram transmitidos sob a forma de narrativa (histórias de pessoas, sentimentos, famílias ou empresas). Dominamos a maior parte de nossas habilidades observando, imitando, fazendo tudo por nós mesmos, e não estudando teorias nas escolas e universidades ou princípios dos livros. Rumores, tradições e conhecimentos empíricos em grande parte ainda passam por outros canais que não os oficiais, impressos, ou os meios de comunicação eletrônicos. Além disso, a oralidade sobreviveu paradoxalmente enquanto ''mídia da escrita'''. Antes da Renascença, os textos religiosos, filosóficos ou jurídicos eram quase que obrigatoriamente acompanhados de comentários e interpretações orais, sob pena de não serem compreendidos. A transmissão do texto era indissociável de uma cadeia ininterrupta de relações diretas e pessoais. Alguns aspectos da antiga oralidade sobreviveram nos próprios textos. Platão, Galileu, Hume e outros compuseram muitos diálogos. São Tomás de Aquino organizou sua suma teológica sob a forma de perguntas, respostas e objeções, estilizando assim as discussões orais do seu tempo . Finalmente, a literatura, pela qual a oralidade primária desapareceu, hoje tem como vocação paradoxal a de reencontrar a força ativa e a magia perdida da palavra, essa eficiência que ela possuía quando as palavras ainda não eram as pequenas etiquetas vazias sobre as coisas e as idéias que a literatura contemporânea pregou nelas, mas sim poderes ligados à tal presença viva, tal sopro divino... Literatura de restituição da linguagem para além de seus usos prosaicos inferiores, trabalho da voz sob o texto, origem da palavra, de um grande falar desaparecido e no entanto ainda insinuante quando os verbos emergem de um trabalho correto de alquimia poética, brilhando repentinamente como acontecimentos do mundo ,emitidos por alguma potência imemorial e anônima dentro de nós.
K.M
Post Scriptum
LINHA DE FUGA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS.
Para Deleuze e Guattari, os indivíduos ou grupos são atravessados por verdadeiras linhas, fusos e meridianos distintos. Nossa existência é uma espécie de geografia. Somos corpos cartográficos. Assim como os mapas geográficos delimitam e registram territórios políticos, econômicos e culturais, os indivíduos também são registrados e cruzados por linhas. Algumas dessas são traçadas do exterior e não se cruzam, ao contrário, separam-se e demarcam os seus próprios territórios. Outras são produtos do acaso; mas há outras que devemos inventá-las, traçá-las efetivamente na vida. Devemos criar nossas próprias linhas de fuga.
ACREDITO TER ENCONTRADO O REFÚGIO IDEAL
Post Scriptum
Estou sendo sincero, quando digo que perdi o foco e não sei lidar com a situação. É algo que me atrapalha muito . Isso é devido ao fato de eu não possuir mão direita. Ela foi comida por uma máquina de processar massa de pão, quando eu trabalhava como padeiro numa padaria da região da Pampulha, na grande BH, aos 16 anos de idade. Desde então, fiquei reduzido à uma homem magro de pau grande, sem recursos financeiros para me locomover, aderido às paredes do próprio crânio, cuja psique foi totalmente desintegrada e reabsorvida pelos mil e um golpes da Mãe Natureza Canibal.
Mas em caso de alguma necessidade irresistível, há uns ótimos hotéis aqui nas redondezas do bairro.
A VIGILÂNCIA É TREMENDA, mas absolutamente permissiva em matéria de sexo.
K.M.
O poema se faz por sedimentação...
de A Caça Virtual e outros poemas
Ivo Barroso,
tradutor de Rimbaud no Brasil
E divertido e ponto...
de A Caça Virtual e outros poemas
Ivo Barroso,
tradutor de Rimbaud no Brasil
E divertido e ponto...
A Primeira Visão é a visão do despertar. Contemplamos nossa vida e percebemos que existem mais coisas acontecendo do que imaginávamos. Além das nossas rotinas e desafios do dia-a-dia, podemos detectar a influência do Divino: coincidências significativas que parecem estar nos enviando mensagens e nos conduzindo a uma direção particular. No início apenas vislumbramos essas coincidências enquanto passamos rapidamente por elas, praticamente sem notá-las. Finalmente, porém, começamos a diminuir a velocidade e examinar mais de perto esses eventos. Receptivos e alertas, somos mais capazes de detectar o evento sincronístico seguinte. As coincidências parecem fluir e refluir, algumas vezes avançando rapidamente numa rápida sucessão, outras nos deixando quietos. Contudo, sabemos que descobrimos o processo da alma que guia nossa vida para frente. As Visões remanescentes mostram como aumentar a freqüência dessa misteriosa sincronicidade e descobrir o destino final em direção ao qual estamos sendo levados.
uma criança tagarela no playground
uma formiga escala o himalaia de um vaso
a espinheira espalha a perplexidade de suas folhas bífidas
o mármore da janela espera outro milhão de anos
uma formiga escala o himalaia de um vaso
a espinheira espalha a perplexidade de suas folhas bífidas
o mármore da janela espera outro milhão de anos
eu escrevo.
*
amo as restaurações pacientes, o poema
se faz por sedimentação, não pela rasa
redução à ruína.
se faz por sedimentação, não pela rasa
redução à ruína.
*
A espátula. o livro. por que feres
a pele da surpresa. as palavras
que fiquem na represa da página.
podes ler assim o que quiseres.
a pele da surpresa. as palavras
que fiquem na represa da página.
podes ler assim o que quiseres.
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