PROTESTO EXCELÊNCIA!
ONDE ESSA GENTE ESTÁ COM A CABEÇA?!
Ora, toda a história da cultura representa uma diminuição do ''temor do acaso'', da incerteza, daquilo que sucede ''subitamente''. Choc pétrolier? A cultura é justamente aprender a calcular, buscar causas, prevenir, CRER NA NECESSIDADE. À medida que aumenta a cultura, o homem pode livrar-se dessa forma primitiva de submissão fatalista (chamada moralismo), dessa ''justificação'' sem causas comprovadas. Por ora, vemos uma trupe de comediantes pretendendo ''combater o Mal, em nome de sabe-se lá que ideal de Justiça, , reivindicando um (perdido?) estado de sensação de segurança, e é até possível que voltem a público para reivindicar ainda sua maculada fé nas LEIS e na CALCULABILIDADE POLÍTICA que outra coisa não nos inspira que o tédio diplomático --- onde o prazer jurídico da ausência completa de provas vem proporcionando o acaso, a incerteza, a melindrosidade internacional irrompendo sob o holofote como incitação contra MOINHOS DE VENTO quixotescos. Detenhamo-nos por um momento neste último sintoma: e convém aqui chama-lo de O PESSIMISMO DA FORÇA? Já não nos fizeram rir o bastante com isso? Na falta de melhores argumentos, passaram a condenar a própria necessidade de uma ''justificação'', certamente achando que o MAL SEM RAZÃO, tanto de um, como de outro lado do litígio, é mais interessante do que esse hiato entre dois nadas que inundou o noticiário do mundo. Num semelhante estado de suposições caóticas, é justamente a idéia de bem que passa a ficar sem justificação. A comunidade internacional, mergulhada numa processo de individuação psíquica desencadeado às pressas, chegou à conclusão de que aquilo que é terrível, ambíguo, sombrio e sedutor, do ponto de vista narrativo, é parte integrante de sua próprIa essência, e que só com isso é possível satisfazer as ''pulsões de morte'' de sua mal resolvida personalidade. Um fundo mal e perigoso para iluminar sua tolice? Animalidade despertada pelo terror? Seguindo por esta senda, em poucos dias uma impetuosidade política e econômica, TOTALMENTE FELIZ (risos) , acabará tomando partido em favor da Besta no homem, e eu poderei voltar a representar o papel de advogado do Diabo... na Escolinha do Professor Raimundo. AQUI, NÃO DÁ MAIS!
K.M.
En plus du risque concernant leur image, les entreprises redoutent les éventuelles conséquences d'une escalade verbale entre Washington et Riyad, qui laisse planer la menace d'une action sur les marchés pétroliers.
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Por um quarto ponto de vista, já que decidiram arrastar o caso até a ''praia''... Pergunto aos senhores: em que sentido a responsabilidade pelo conjunto da ''obra'' em questão aqui, inculca e permite ao observador internacional, essa peste trazida do Ocidente para boicotar os interesses do Oriente Médio, um olhar ''mais amplo e imparcial'', que possibilite ''meter dentro'' da narrativa uma suposta MÃO, terrível e severa, capaz de ponderar com frieza sua própria culpabilidade numa atitude de gestos diplomáticos serenos que, por sua vez, não admite nem revela nada? Que avalanche de presunções são essas, envenenando as entrelinhas dos jornais?, em que todo tipo de paixão ÚTIL de enorme utilidade (umas diretamente, outras indiretamente) servem para fixar gradações de valor com natureza de sentença criminal com trânsito em julgado? O que chamamos de ''útil'', nessas investigações, depende absolutamente da intenção, da finalidade com que se busca solucionar o caso. E eis o mOtivo pelo qual o utilitarismo ocidental, essa máquina de produzir ''condições esperadas'', não é um fundamento, e sim uma severa doutrina das ''consequências'', manejada pelo porrete todo poderoso dos Estados Unidos e, escoltado pela mídia internacional do Ocidente, uma ordem quase científica de manipulação de valores , supostamente relacionados ao Estado de Direito inventado por eles, para encaminhar a dominação global, e que opera sobre uma escala graduada de forças, quando determinada a solucionar um pequeno conflito em favor dos próprios interesses comerciais. Aquim obviamente, nós, os árabes, temos contra nós, todo um jogo de aparências e preconceitos históricos... OS ASSASSINOS SEMPRE SOMOS NÓS, NUNCA ELES.
Jack London compartilhou uma publicação.
6 h ·
Que ofereçam uma outra versão , mais convincente, com fatos comprováveis e indícios de materialidade do crime ''supostamente praticado''. Por enquanto, não foram capazes de nos trazer nem ao menos um corpo de delito. A capitalização política do evento foi posta acima do Espírito da Justiça, pela mídia liberal européia e o lobby petrolífico norte-americano. Uma caricatura de ''Grupo Bilderberg local'', assentado em solo árabe, também começou a ensaiar seu festival de ameaças de retirada de investimentos, à medida que avançava as coreografia da polícia midiática internacional. Autoridades financeiras do Ocidente inteiro também entraram na dança, buscando arrastar a brasa para o seu lado. Quando ligam um holofote desse tamanho em algum lugar, mesmo que seja na Arábia Saudita, a revoada de ''papagaios de pirata'' torna-se um fenômeno natural digno de ser registrado... nem que seja na lista de convidados da Comedie Humanie, de Balzac.
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Ces groupes savent que la politique d'ultimatum ne fonctionne pas. S'ils s'en vont, d'autres prendront leur place
K.M.
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