segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Choc pétrolier?



A crise petrolífera de 1973 teve início em outubro de 1973 quando os membros da Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo (OPAEP) proclamaram um embargo petrolífero. O embargo foi direcionado as nações que eram vistas como apoiadoras de Israel durante a Guerra do Yom Kipur.[1] As nações alvos do embargo foram inicialmente o Canadá, o Japão, a Holanda, o Reino Unido e os Estados Unidos, com o embargo também mais tarde se expandindo ao Portugal, a Rodésia e a África do Sul.

O embargo foi uma resposta para o envolvimento Americano em 1973 a Guerra do Yom Kipur. Seis dias depois de o Egito e a Síria lançaram uma campanha militar surpresa contra Israel, os EUA forneceram armas à Israel. Em resposta a isto, a Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo (OAPEP, compreendendo os membros árabes da OPEP, além de Egito e Síria), anunciou um embargo do petróleo contra o Canadá, o Japão, a Holanda, o Reino Unido e os Estados Unidos.[3]
A crise teve um impacto importante nas relações internacionais e criou uma divisão na OTAN. Algumas nações européias e o Japão procuraram se desassociar da política externa americana ao Oriente Médio para evitarem ser alvo de boicote. Produtores de petróleo árabes ligaram quaisquer futuras alterações na política à paz entre os beligerantes. Para resolver isso, a Administração Nixon iniciou negociações multilaterais com os combatentes.

O embargo ocorreu em um momento de crescente consumo de petróleo pelos países industrializados, e coincidiu com um forte aumento nas importações de petróleo pelos Estados Unidos. O sucesso do embargo demonstrou o poder diplomático e econômico da Arábia Saudita e resultou em vários países mudando suas políticas energéticas para evitar futura dependência.
Efeitos económicos imediatos

A OPEP forçou as empresas de petróleo para aumentar os pagamentos drasticamente. O preço do petróleo quadruplicou para cerca de US$12 por barril (US$58 ajustado a inflação) em 1974.[8]

O embargo teve uma influência negativa sobre a economia dos EUA, causando demandas imediatas para lidar com as ameaças a sua segurança energética.[9] a nível internacional, o aumento de preços alterou a competitividade de muitas indústrias (e.g. automóveis e painéis solares). Problemas macroeconômicos consistiram em impactos tanto na inflação como na deflação.[10] O embargo deixou as empresas petrolíferas interessadas a procurar novas maneiras para aumentar a oferta de petróleo, mesmo em terreno acidentado como o Ártico.

Embargo

Em resposta ao auxílio americano a Israel, a OPEP elevou o preço do óleo de 70% no dia 16 de outubro de 197 para $5,11 o barril.[5] aArábia Saudita e os outros estados árabes produtores de petróleo uniram-se ao embargo no dia 20 de outubro de 1973. [6]

Um homem em uma estação de serviço lê sobre o sistema de racionamento de gasolina em um jornal da tarde; uma placa no fundo afirma que não há gasolina disponível. 1974

Aumentos de preços também foram impostos. Como a curto prazo a demanda do petróleo é inelástica, a demanda imediata cai pouco quando o preço sobe. Assim, os preços de mercado subiram de $3 por barril para $12 por barril para ajustar a demanda ao novo fornecimento mais baixo .[7] O sistema financeiro mundial, que já estava sob pressão do colapso deBretton Woods, foi definido em um caminho de recessão e inflação, que persistiu até o início da década de 1980, com os preços do petróleo permanecendo elevados até 1986.

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