27. Urusvati, ha escuchado la leyenda acerca de la construcción de los templos por el genio. Cada leyenda contiene un elemento de verdad y también es verdadera la información histórica acerca de los diferentes tipos de traiciones que han acompañado a cada construcción. Se ha dicho que la traición es como la sombra de un edificio que marca la altitud de la estructura. Nosotros, hemos sido probados con traiciones de todas clases y hemos sido tentados por todo tipo de astucias. También se ha dicho que para aumentar el amor por la humanidad uno debe conocer todas sus profundidades. ¿Pero quién tendrá la paciencia para mirar en todos los abismos sin perder fe en la humanidad?
(.)
''Fim da manhã delicada, o ovo, parte-se''.
A palavra TEMPESTADE, no meu vocabulário, evoca naturalmente a conhecida passagem da história romana, quando César rebelde, mas armado, atravessou aquele Rio com maiúscula. Transcurando a história, TEMPESTADE, por analogia também significa dificuldade, obstáculo. Decompondo a palavra, temos também a palavra TEMPO. Trata-se certamente de um cérbero, poderoso porteiro que guardava um rubi ou raríssimo diamante do outro lado do rio, e que o guerreiro ambicionava. Desaprova-se constantemente essa operação no mundo, hoje em dia. Cesariana, não parto natural(!), porque se queria impor à Roma um governo forte contra vontade do Senado , que estabelecera o limite da TEMPESTADE para qualquer ditador ''in herbis'', armado de um dispositivo militar. Aquele rio separava a Itália da Gália Cisalpina. E todos desaprovavam a operação porque eram brasileiros simplórios, saciados, liberais e pateticamente pseudo-civilizados. ------ Temos os nossos diplomas universitários (!) --, gritavam enfurecidos, hérnea-nervosamente enfurecidos e insultados. ------- Somos ignorante mesmo, e daí(?) Não sabemos escrever, nem ler, assistimos televisão o tempo todo , mas aqui está o canudo também estamos com o poder de compra terrivelmente reduzido, por causa da inflação de dois dígitos, mas acreditamos no PROGRESSO(!) na DEMOCRACIA(!) nas ENTREVISTAS DE EMPREGO(!) na ESCRAVIDÃO VOLUNTÁRIA (!) na BATUCADA(!) --,
Helás(!), em todo caso, restam daquele penoso episódio da TEMPESTADE, por efeito de tangência e paralelismo, versos maravilhosos de Stephane Mallarmé inseridos na Ouverture ancienne d´Hérodiade:
''Ses trompettes d´argent obscur aux vieux sapins!
Reviendra-t-il un jour des pays cisalpins!''
Valeu a pena por uma só vez a passagem da TEMPESTADE! Mesmo porque se ela se repetisse agora, na Inglaterra ou em qualquer outro país evoluído, não nos restaria a consolação da Música dos versos de mallarmaicos: evidentemente Mallarmé não seria repetido com suas pacíficas fanfarras e clarins decorativos.
O Diabo é que estamos começando a ficar cercados de mallarmezinhas por todos os lados. Certa crítica desarmada de lentes prospecta e propõe novas Mallarmés de ''rechange'' com uma impropriedade que me encanta e surpreende, embora eu esteja aosutmado a todo tipo de distorções. Creio mesmo que algumas dessas mallarmezinhas não sabem tão bem o francês, nem eu(.) Mas armadas, helás(!) Como poderão elas lançar os dados novamente(?)
Post Scriptum
Bem sei que César não figura no poema de Mallarmé. Contudo, a palavra ''cisalpina'' impeliu-me a distorcer a história. O Ser Anômalo, a Coisa, mais uma vez ri-se nos olhos indevassáveis: veio o homem do outro lado da Terra com uma expedição para capturá-lo, só conseguindo capturar suas pegadas. A NEVE é seu chão, teto e veículo.... PALERMA!
A palavra TEMPESTADE, no meu vocabulário, evoca naturalmente a conhecida passagem da história romana, quando César rebelde, mas armado, atravessou aquele Rio com maiúscula. Transcurando a história, TEMPESTADE, por analogia também significa dificuldade, obstáculo. Decompondo a palavra, temos também a palavra TEMPO. Trata-se certamente de um cérbero, poderoso porteiro que guardava um rubi ou raríssimo diamante do outro lado do rio, e que o guerreiro ambicionava. Desaprova-se constantemente essa operação no mundo, hoje em dia. Cesariana, não parto natural(!), porque se queria impor à Roma um governo forte contra vontade do Senado , que estabelecera o limite da TEMPESTADE para qualquer ditador ''in herbis'', armado de um dispositivo militar. Aquele rio separava a Itália da Gália Cisalpina. E todos desaprovavam a operação porque eram brasileiros simplórios, saciados, liberais e pateticamente pseudo-civilizados. ------ Temos os nossos diplomas universitários (!) --, gritavam enfurecidos, hérnea-nervosamente enfurecidos e insultados. ------- Somos ignorante mesmo, e daí(?) Não sabemos escrever, nem ler, assistimos televisão o tempo todo , mas aqui está o canudo também estamos com o poder de compra terrivelmente reduzido, por causa da inflação de dois dígitos, mas acreditamos no PROGRESSO(!) na DEMOCRACIA(!) nas ENTREVISTAS DE EMPREGO(!) na ESCRAVIDÃO VOLUNTÁRIA (!) na BATUCADA(!) --,
Helás(!), em todo caso, restam daquele penoso episódio da TEMPESTADE, por efeito de tangência e paralelismo, versos maravilhosos de Stephane Mallarmé inseridos na Ouverture ancienne d´Hérodiade:
''Ses trompettes d´argent obscur aux vieux sapins!
Reviendra-t-il un jour des pays cisalpins!''
Valeu a pena por uma só vez a passagem da TEMPESTADE! Mesmo porque se ela se repetisse agora, na Inglaterra ou em qualquer outro país evoluído, não nos restaria a consolação da Música dos versos de mallarmaicos: evidentemente Mallarmé não seria repetido com suas pacíficas fanfarras e clarins decorativos.
O Diabo é que estamos começando a ficar cercados de mallarmezinhas por todos os lados. Certa crítica desarmada de lentes prospecta e propõe novas Mallarmés de ''rechange'' com uma impropriedade que me encanta e surpreende, embora eu esteja aosutmado a todo tipo de distorções. Creio mesmo que algumas dessas mallarmezinhas não sabem tão bem o francês, nem eu(.) Mas armadas, helás(!) Como poderão elas lançar os dados novamente(?)
Post Scriptum
Bem sei que César não figura no poema de Mallarmé. Contudo, a palavra ''cisalpina'' impeliu-me a distorcer a história. O Ser Anômalo, a Coisa, mais uma vez ri-se nos olhos indevassáveis: veio o homem do outro lado da Terra com uma expedição para capturá-lo, só conseguindo capturar suas pegadas. A NEVE é seu chão, teto e veículo.... PALERMA!
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