volátil, na alta voltagem da cidade cinzenta;
analisarão meus ''contratos de contenda'', e
depois, regurgitarão todo meu divertimento
ingrato, com pedidos de socorro trêmulos.
Saberão de imediato porque desertei , e porque
minha espantosa presença era tão odiada
(em condiões nem tão objetivas assim,
que se pudesse dizer: ''PUTA MERDA... PERAÍ!'').
Certamente divago, e desrespeito o medo alheio
quando este não sabe escovar o próprio destino.
Não é culpa minha se a audiência está caindo:
o medo cria músculos nos ossos do perigo,
e a ânsia dos homens de negócios (fingidos)
transmuta toda boa vontade em carros de crédito,
promessas de pagamento e escarros diplomáticos
por aço, ferro-gusa e armamento pesado.
O jornal, coitado, sente que fora do Fogo
não há saída (fugir é a pior maneira de ficar
à mercê do escuro, para o veneno do ódio
acertar e fazer voltar os vencidos
PARA LINHA DE TIRO DO MONÓLOGO).
Conforme a fúria dos fatos e os pedidos
de falência forem ativando
dispositivos de engorda e sexo
na excelência caída dos jornais,
surgirão mais esgotos artesanais
e amontoados de notícias sem nexo.
K.M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário