sobrevivendo a seu cliente
em pontos fiscais do Carma, ciente
da angústia ineficaz
vinda das tripas do Pai-Nosso
rezado às pressas. Nada
além de um eu sem nome
no cio, se defendendo da fome
como restos de homem
na boca das sereias.
Sobrevivendo aos estrondos
molestos das palavras,
à Fundação Ford, e à Agência
Central de Inteligência:
''Ahora estoy más allá
de las nubes ramplonas
y sus cimas ágiles,
cierrado en saldos de usura
con mis puños de propuestas
engavetadas, mis silencios
de confianza sin respuestas
y tantíssimos honores agravantes''.
Na melhor das hipóteses, posso
lhes reservar ainda algum assombro:
se a moeda mergulha subitamente
em vagos rumos ''bizantinos'',
prontamente me imiscuo
em universo pequeninos
burilando questões existencias
con maña milagrera, sinais
de buen nutrimento para el arte:
se defender da imprensa burguesa
escrevendo contos sobre a Atlântida
na hora do rush ---- com certeza:
É UMA FESTA PORTUGUESA!
K.M.
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