A alegria conquistada, ele levava
ilesa dentro do peito sitiado
pelas armas da calúnia e da provocação.
Recrutava diretamente da LUZ
suas mais elegantes
formas de adeus e esquecimento.
Na queda ou na ascensão, sua confiança
era quase indestrutível. Apenas o remorso
de nao ter sofrido um pouquinho mais
''POR AMOR''
haviam diminuído sua luz na Argentina.
Doutor em crueldades de pequeno porte,
procurava não maldizer ninguém além da conta...
apertava nos dentes o próprio assombro
para conter seu ímpeto dionisíaco
dentro da cabeça ensanguentada.
Preferia juntar suas ousadias
aos bens de capital atacados
e mesclar-se às contentes ciladas
do orgulho autodidata
em todos os simulacros afetivos do combate.
Eis a infâmia e sua justificação gloriosa
nos defeitos do chefe. Tema difícil
e ''engorroso'' de se encurralar
em apenas meia hora de péssimas notícias.
Mas a autoridade dos diretores
está à salvo dos sonhos de sabotagem
gentilmente disfarçados sob nosso riso.
Tudo isso é o Imperialismo
rebentando dos estercos da mídia
e das vantagens da sordidez confessa.
De certo modo, os fetos fermentados
nas Bolsas, por este tipo de medo,
esperam modestamente
por uma pureza de intenções
ainda mais suja que a sua.
Isso também é o Imperialismo.
Aqui nos atrevemos a atacar a questão
com uma máquina que late em delírio,
falando ruidosamente em seus subprodutos
IMEDIATOS
para envasar e rotular a a MÃO INVISÍVEL
com estratagemas de justiça
com prazo de validade vencido.
O gérmen misterioso
na nossa sociologia do mercado
é um tipo muito discreto,
e muito pouco bíblico,
de ranger de dentes.
Dentes acionados à distância
por painéis do mundo todo,
que todo dia, e à todo minuto,
combinam todos os enfoques teóricos do tema.
.
K.M.
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