do ''Face'', como um doberman
enroscado no lençol (latindo para longe).
Enquanto isso, sombras deitam suor e pressa
no meu riso, não exatamente atormentado,
mas tão louco quanto o de Narciso
(e ele realmente ria tanto assim?).
A princípio, exponho-me em vão:
o panorama se modifica
por simples posse de padrões alagadiços,
maturando as condições do meio
com a carne do silêncio.
O descompasso de ver-se romper o canto
em mil bailadas de naturezas diferentes.
Cada um calçando
o desatino do próprio ato
com o do próximo, na ante-sala do caos...
E a cada apocalipse momentâneo
a confusão dos capitais no encalço
dos arranha-céus, sugando até o suplício
a carne esparramada no labirinto.
Na platéia, todos esquentando o intestino
com o prato do Demônio:
''Mea Culpa Ao Molho Madeira''.
Isso te sacia, amor?
As frases celebrando o tormento
com o néctar do veneno ----
nuvens tramando queixas vagas
que criam garras, forjam verdades
e vendem máscaras de extermínio
à qualquer um que passa na rua.
K.M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário