cercado por coisas que vivem
de suai magem, numa duvidosa
estação de lealdades de meia-jornada:
''Porque todas essas coisas se propagam
na noite de minha anatomia cinzenta
com uma taxa justa de mortos,
há pouco que se esperar
do furor da concorrência derrotada.
Passariam melhor se não tivessem
na retina ou nos tímpanos
(como grama incendiada)
MEU ROSTO, MEUS PUNHOS E MINHA COMPAIXÃO''.
Todos percebiam que aquela piada
era apenas o primeiro ataque do dia,
e ninguém mais sabia como
sorrir de algo tão estranho
e intacto em sua soberba.
A Poesia dos murros
entrava na terapia intensiva
estragando seus jabs na areia
ou correndo para o único mar
disponível no Mercado...
AS QUATRO RODAS DA MERKABAH.
E ninguém se perguntava mais
porque aquele homem investia e recuava,
a ganhar e a perder
sempre os mesmos territórios.
Esperava pacientemente,
com uma crueldade de gala,
que todos voltassem a falhar
para fechar novos negócios,
rindo pragmaticamente.
Com Deus ao seu lado,
seu discurso sempre se dispersava
suficientemente armado de delicadezas
contra as queixas de qualquer mulher.
Sempre com sensibilidade...
K.M.
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