coisas comuns, apenas corre entre
encargos e propósitos de consumo,
como um cavalo atacado pela peste.
Ônibus mais caro que táxi. E o TREM?
Trânsito todo sintonizado no Além,
na fé contagiosa nos augúrios. Um
disk-jockey agenciando esperanças
políticas, que a imprensa ''metereologiza''
na precipitação das surpresas diárias.
No apartamento- camarote, no Rio,
canjeamos notícia por notícia
com a impaciência da Inquisição;
como quem soma auxílios-pobreza
vestido à Dior, tomando champagne
entre quatro paredes quase habitáveis.
Mas o silêncio do censor adverte:
preferimos a orquestra dos grilos
à fumaça do carro matador. Ah!
Problema de Transporte? NÃO:
tapa do vento na besta alazã
carbonizada no final do páreo.
A pose aqui é o maior privilégio
sob o Sol, a fala branda ocultando
os nervos expostos do pensamento
com a maquiagem da fidelidade.
Mas fidelidade mesmo só a do medo
à integração, baseada na severa
casuística da lei eleitoral. Cumpre
é tomar logo tento: assim COMO
alface na horta, ficar quietinho.
E isso nem sempre é avanço, Ó
Repórter Esso ( seu grito louco
prolongando agitações perigosas
como coordenadas de Guerra na rua).
Guerra de auto-falantes entre fantasmas
que nos advertem de longe sobre os seus,
rodeando-nos com seus frutos e promessas
de julgamento, através da névoa minada
que sobe de seus duelos, após cada tiro.
K.M.
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