Deus criou as vendas e o diabo o vendedor. Independente do seu atual cargo, você faz parte ou fará parte de uma máquina de vendas. O sistema capitalista se limita a comercialização de Produtos e Serviços (Você ganha a vida com produtos ou serviços?). Algumas empresas vendem produtos, outras serviços, o produto pode ser observado como um bem tangível, já o serviço pode ser observado, mas não mensurado em sua totalidade. Para o serviço podemos definir como bom ou ruim apenas pela expectativa da qualidade do mesmo, onde essa expectativa é criada pelos próprios clientes. (Ligação telefônica, está OK se não cair ou não for observado ruídos – Ou conexão com a internet) é exemplo de serviço.
Para ambos os casos, trabalhe você com produtos ou serviços, precisamos da variável principal dessa função: O Cliente.
Temos um mercado bombardeado diariamente com diversas marcas e uma das variáveis que vale a pena se utilizar na relação Mercado x Magia é a PERCEPÇÃO do cliente. (é possível através de operações mágicas criar uma ilusão/áurea em torno de minha marca, algo que inspire confiança? É possível manipular a percepção inicial de um cliente? Logomarcas usando processos de Sigilização de Austin Osman Spare, por exemplo?)
Tanto as pessoas classificadas como “Mente Capital” quanto a “Mente Operaria” precisam se relacionar com outras pessoas, possuir os contatos corretos, saber negociar e persuadir no momento correto. (Se magia é orientar e chegar aos resultados de acordo com a vontade do operador, então considere esse processo magia)
A maioria das pessoas estão classificadas como “mente Operaria” e isso é reflexo do próprio paradigma utilizado pelo sistema capitalista, ou seja, precisa de trabalhadores/mão de obra para executar as atividades. Poucas pessoas passam de “Mente Operaria” para “Mente Capital” e na grande maioria das vezes sem processo mágicos, pois não existem fórmulas, existe atitude.
Compreenda o sistema capitalista como uma grande egregora que beneficia poucos através dos trabalhos das massas, logo existe um sistema inteiro trabalhando para que você se mantenha como MASSA. E aqui está o cerne da questão, o sistema capitalista é uma egregora singular para se trabalhar, e completamente diferente de qualquer sistema mágico conhecido, é por isso que suas ações mágicas para melhorar os aspectos financeiros de sua vida não deram certo como gostaria.
Pois trabalhar com essa egregora e saber utilizar de suas características é um processo complicado. (Dos que conseguem, poucos conseguem através de processos mágicos)
O “abismo de daath econômico” é o suicídio da Segurança, do S que existe entre o RISCO e RICO. Na verdade é a teoria da catástrofe onde uma iniciação involuntária causa dissonância cognitiva no individuo, ou seja, ele se lança no abismo, muda seus paradigmas e seguindo a teoria da catástrofe, através de uma iniciação forçada, que podemos classificar como os desafios iniciais, ele se vê mudando de paradigmas... Em resumo, escolheu um negocio, planejou e se lançou de cabeça, e por uma iniciação forçada (teoria da catástrofe) se viu obrigado a ter uma mente voltada para o Capital. Uma “Mente Capital.”
Duas opções se apresentam... Ou é mudar o paradigma ou é a falência. (Pode ser uma situação difícil no inicio da empresa que cause dissonância cognitiva e coloque o sujeito na condição onde sua única saída é mudar o paradigma atual e se ajustar na egregora do sistema capitalista... Ou é sair da corrente e voltar para as massas operárias... Quem não muda o paradigma não permanece.
Lembrando que o comentado acima sobre uso de sigilos para criação de marcas, isso para trabalhar os aspectos da percepção inicial da marca, não se aplica para as pessoas indicadas como Mente Capital, porém que trabalham com investimento e aplicação.
Mas o conceito de teoria da catástrofe para tal funciona da mesma forma, porém ao se trabalhar com bolsa de valores sugiro que tenha conhecimento especifico para ser um guerrilheiro da bolsa. (senão vai se dar muito mal, pois é o olho do furacão)
Deste modo observamos que o processo de mudança de “Mente Operaria” para “Mente Capital” se dá através de um processo singular de iniciação, onde a atitude é o gatilho e a dissonância cognitiva e a ampliação dos horizontes para manter a empresa é o combustível. Ou seja, correr o risco é necessário, mas não precisamos comentar que a escolha e conhecimento sobre o mercado é fundamental.
Com base no comentado acima podemos compreender melhor como desenvolver uma mente capital, ou seja, uma mente voltada para o Lucro, diretamente ligada a essência do sistema capitalista.
Esse processo involuntário de iniciação no paradigma “mente capital” é resultante da atitude de abrir o próprio negocio ou iniciar operações no mercado de capitais. É necessário se alinhar completamente ao paradigma da egregora (sistema capitalista) e conhecer todos os aspectos do mercado em que está atuando para que consiga permanecer no mercado.
Para o mercado de capitais o processo se complica um pouco mais, pois é necessário compreender mais profundamente os aspectos micro e macroeconômicos, pois são muitas as variáveis e a analise dos gráficos/comportamento do mercado deve ser a mais precisa possível. (Vender esperança e comprar medo)
Outra pergunta que nos surge é como gerar oportunidades dentro do paradigma Mente Capital?
Quando uma nova empresa surge no mercado à mesma tem como objetivo atingir um nível de participação de mercado (MarketShare) que seja capaz de quitar todas as dividas, investimentos programados e ainda dar o lucro esperado aos sócios.
Existem alguns conceitos já conhecidos aqui:
Marca, produto ou serviço, preço, agilidade e qualidade.
E ainda é valido conhecer profundamente alguns processos:
Criar x Executar x Analisar/feedback x Otimizar.
Seu produto ou serviço poderá estar baseado em 3 indicadores:
Preço, Agilidade, Qualidade.
Você poderá trabalhar com no máximo 2 desses indicadores:
Se agilidade e qualidade for de alto nível, o preço será elevado devido logística, e por ai vai.
Se o segmento (classe) for A e B, sugiro Agilidade e Qualidade. ( o cliente não se importará de pagar um pouco a mais por algo desde que chegue rápido)
Se o segmento for de C, D, E - sugiro Preço e Qualidade. (Mas você eleva o seu custo com estoque) - Vai depender de seu produto, pois não existe estoque para serviço.
Porém magicamente como aplicar magia nessas variáveis? Inicialmente é valido lembrar que estamos em um mercado de percepção - e a única parte onde podemos executar uma operação é nas pessoas, através da Marca ou no Merchandising, lembrando que merchandising é toda propaganda feita no ponto de venda.
Para escolha das cores é valido contratar um especialista em Psicologia de marketing, lembrando que a disputa é pela subconsciente, algumas pesquisas mostram que 85% das compras são decididas dentro da loja na hora da compra, o que tem levado muitas empresas a aumentar sua verba em merchandising para garantir que todo seu esforço de meses em planejamento e divulgação não seja perdido naqueles segundos finais no Ponto de Venda em que o cliente leva para decidir se levará seu produto ou o do concorrente. (vale comentar que esses números podem ser menores, pois é uma analise estatística realizada antes da crises) – Mas lembrando que o material de merchandising pode conter a marca de sua empresa acompanhada por anagrama, ou seja uma frase oculta que se redistribuída significa outra coisa, um exemplo conhecido é o nome da personagem “Iracema”, claro anagrama de “América”, no romance de José de Alencar.
Ou ainda um símbolo, na verdade um sigilo como os utilizados por Austin Osman Spare, carregados por uma intenção.
Como eu disse, não é fácil utilizar os conceitos conhecidos de magia dentro do paradigma atual do mercado capitalista, pois existem diversas variáveis, por exemplo, supondo que suas práticas para aplicação de sigilos e anagramas a serem lidos pelo subconsciente das pessoas funcione corretamente no material de merchandising, se você não tiver um produto de qualidade simplesmente o cliente não voltará a comprar o seu produto ou contratar o seu serviço.
Particularmente fiz um procedimento semelhante usando de material de merchan já pronto e aplicado nos PDVs (Pontos de Venda) onde o objetivo da operação era que os clientes comprassem o nosso produto não dos grandes varejos, mas nos pequenos pontos comerciais, como padarias e etc.
Ou seja, no cenário encontrado, o meu cliente potencial já estava pré disposto a comprar o produto, mas havia a cultura de comprar nas grandes empresas de varejo, logo na ocasião eu era o gestor responsável pelo canal que atendia os pequenos pontos comerciais, como fazer para que esse cliente comprasse do meu segmento e não nos grande varejos?
Bem já havia positivado todos os Pontos de Venda com material de merchan, logo esse material deveria apenas chamar a atenção dos clientes pré dispostos, mas que até aquele período possuíam resistência em comprar em outros canais... Logo nossa operação se baseou em utilizar o material de merchan como um link, de modo que os clientes pré dispostos a comprar o produto passariam a notar que o produto existia também nos pontos comerciais de menor representatividade, ou seja, padarias, farmácias e etc...
Fizemos a operação mágica e funcionou, crescemos 32% em volume de vendas nos dois primeiros meses.
Utilizei como link físico o meu material de merchan, para que o meu cliente em potencial tivesse condições de perceber a presença do produto ali. O objetivo era: “esse cara tem que sentir como se algo diferente estivesse chamando ele ali, ele tem que ver o material de merchan e comprar o produto naquele local que ele ver primeiro o produto disponível.”
Ou seja, uma operação mágica baseada na percepção utilizando como link o material de merchandising.
Ou seja com o mesmo esforço, de outros meses, realizado pela força de vendas, os vendedores que abastecem o mercado e etc, crescemos 32% em volume de compra do produto X e crescemos 62% em volume financeiro para o produto Y em relação ao inicio de nossas atividades.
Enquanto durou o procedimento foi possível ver essa mudança nos resultados, porém repassamos a gestão para outro gerente e o resultado voltou a ser o que era antes, ou seja, voltou a se alinhar com a dinâmica natural daquele mercado.
O processo mágico foi um diferencial para percepção do cliente nesse processo?
(particularmente afirmo que sim)
(particularmente afirmo que sim)
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