quarta-feira, 21 de junho de 2017

Por que o S&P 500® é importante para o Brasil?



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O S&P 500 é um reconhecido índice de referência para ações large cap dos Estados Unidos. O índice procura medir as 500 principais empresas e representa aproximadamente 80% da capitalização de mercado do  mercado de valores dos EUA. No encerramento do ano de 2015, mais de US$ 7,5 trilhões foram indexados exclusivamente ao S&P 500 e os ativos indexados constituíram US$ 2,1 trilhões deste total.1 Os produtos negociados em bolsa baseados no S&P 500 são listados em diversos mercados em todo o mundo, mas o que gera o apetite internacional pelo mercado acionário dos EUA, especialmente pelo S&P 500?

· Comparar o S&P 500 com o principal benchmark brasileiro de ações;
· Examinar a importância do S&P 500 no mercado de valores global; e
· Comparar o desempenho do S&P 500 com fundos ativos large cap dos EUA.
COMPARAÇÃO ENTRE O S&P 500 E O IBOVESPA

O S&P 500 e o Índice Bovespa (Ibovespa) são amplamente considerados como os principais indicadores de desempenho dos mercados de valores dos EUA e do Brasil, respectivamente. Ambos os índices têm sido usados normalmente como benchmarks para o investimento em ações ou fundos de renda variável domésticos. No entanto, eles apresentam diferenças significativas devido aos diversos cenários econômicos e acontecimentos do mercado que refletem.

O S&P 500 inclui 500 companhias e representa cerca de 80% da capitalização de mercado do mercado de valores dos EUA, enquanto o Ibovespa acompanha o desempenho das ações mais negociadas e representativas do mercado brasileiro de valores e abrange aproximadamente 85% do valor total negociado na B3 nos últimos 12 meses. Ambos os índices são ponderados por capitalização de mercado ajustada ao free-float, mas o S&P 500 apresenta uma diversificação muito maior nas suas ações do que Ibovespa.

Em comparação com o Ibovespa, o S&P 500 possui maior diversificação em termos da ponderação dos seus componentes. Os dez maiores componentes do S&P 500 representam somente 19,5% do índice e o maior  deles, a Apple, tem uma ponderação de apenas 3,6%.

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Além disso, embora o S&P 500 e o Ibovespa apresentem diversificação por setores, estas composições são muito diferentes. O Ibovespa está altamente concentrado no setor financeiro, o qual domina 35% do índice. O setor de materiais é o segundo de maior tamanho com uma ponderação de 15%. Em contraste, o S&P 500 possui uma diversificação elevada por setores, sendo tecnologia da informação o setor mais importante com uma ponderação de 21,5% do índice. Os setores de finanças e saúde são os seguintes em termos de tamanho, representando 14,8% e 14,1% do índice americano, respectivamente.

O S&P 500 apresenta maiores ponderações nos setores de tecnologia da informação e saúde em comparação com o Ibovespa. As maiores companhias do setor tecnológico, tais como a Apple, a Microsoft e a Google, são líderes globais nas indústrias de hardware, software e serviços de internet. Estas empresas representam mais de 38% do setor de tecnologia da informação do S&P 500 e cerca de 22% do setor de tecnologia da informação do S&P Global BMI. No setor de saúde, as três maiores companhias são Johnson & Johnson, Pfizer e Merck, que são provedores globais de produtos farmacêuticos. Estas empresas representam mais de 24% do setor de saúde do índice e cerca de 12% do setor de saúde do S&P Global BMI.

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IMPORTÂNCIA DO S&P 500 NO MERCADO GLOBAL DE RENDA VARIÁVEL

Uma vez que muitos componentes do S&P 500 são companhias líderes no mundo, eles representam uma parte importante das receitas, lucros e capitalização de mercado globais de títulos de renda variável. As empresas que fazem parte do S&P 500 representam 42,7% da capitalização de mercado total do S&P Global BMI. Entre as 100 companhias de maior tamanho no S&P Global BMI, 65% delas são membros do S&P 500. Em 2016, o S&P 500 gerou mais de 23,6% das receitas e 31,7% dos lucros do S&P Global BMI. Também observamos que na maioria dos setores, as empresas do S&P 500 tiveram margens operacionais mais elevadas do que seus pares de setor a nível global, especialmente no setor de tecnologia da informação, onde há um spread de 14,2%.

Visto que muitos membros do S&P 500 são empresas líderes globais nas suas indústrias e produzem em grandes quantidades, eles geralmente têm maior poder de negociação com seus fornecedores, o que pode levar a uma redução dos custos operacionais. Além disso, a força das marcas destas companhias as ajuda a vender seus produtos a preços mais elevados e manter margens mais altas.4 Com base no relatório de Melhores Marcas Globais de 2016 (Best Global Brand) divulgado pela empresa de consultoria Interbrand, 49 das 100 marcas mais importantes no mundo são membros ou pertencem a membros do S&P 500.5 Estas marcas tiveram pontuações elevadas em termos de sua força competitiva, o papel que desempenham nas decisões de compra e a performance financeira dos produtos e serviços que pertencem a elas. Apple, Google,  Coca-Cola, Microsoft, IBM, Amazon e GE foram classificadas entre as dez principais marcas do mundo.

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