13/02/2014
O VM Samael Aun Weor comenta, em diversos de seus livros e
conferências, sobre os clãs dos Bonzos e dos Dag-Dugpas. São dois ramos
das tradições pré-budistas tibetanas. São animistas, que praticam magia
cerimonial, magia natural, magia elemental, ritos ancestrais. Enfim,
podemos denominá-los Xamanistas.
O mestre Samael, nos seus livros iniciais, pensava que tanto os Bön
(Bon-pos ou Bonzos) quanto os Dugpas eram magos negros. A própria Mestra
Blavatsky também se confundiu com isso.
Porém, com o passar dos anos e pesquisas mais aprofundadas fizeram o
mestre mudar de opinião e ver que os Bön na verdade eram grandes e
poderosos magos brancos, e justamente os Dugpas é que eram os magos
negros, membros diretos da Loja Negra.
Os Bön são magos que ainda praticam ritos pré-budistas e vivenciam
profundamente os 3 Fatores de forma selvagem, radical. Podemos dizer que
eles são praticantes da Psicologia Gnóstica Selvagem, radical, da morte
radical do Ego mesmo.
Já
os Dugpas (Druk-pa, Dugpa, Brugpa, Dag dugpa ou Dad dugpa) são tidos
como os mais versados em feitiçaria e ritos tenebrosos. Habitam o Tibet
Ocidental e o Butão, e, por incrível que pareça, nem os comunistas
chineses mexem com eles…
Todos eles são Tântricos, e se supõe que praticam a pior forma de
magia negra. Alguns ritualistas, como Mircea Eliade, que visitaram as
fronteiras do Tibet confundiram os ritos e práticas dos Dugpas com as
crenças religiosas dos Lamas orientais.
Esotericamente, sabe-se que a seita dos Dugpas, em que um dos membros
tenebrosos mais destacados foi conhecido publicamente com o nome de Mao
Tsé-tung, é o polo contrário da ordem mais antiga e poderosa do mundo, a
Sagrada Ordem do Tibet.
Samael comentava como os Dugpas despertavam de forma tenebrosa o Abominável Órgão Kundartiguador (Kundalini negativamente):
“No Tibet, o Clã dos Dag Dugpas pratica o Tantrismo Negro. Os
Iniciados Negros Dugpas ejaculam o sêmen misticamente, como os
tenebrosos do Subud.
Os Dugpas de gorro vermelho têm um procedimento fatal para recolher o
sêmen carregado de Átomos Femininos da própria vagina da mulher, logo o
injetam uretralmente e o reabsorvem com a força da mente para levá-lo
até o cérebro. Assim é como os Adeptos da Mão Esquerda pretendem mesclar
átomos Solares e Lunares com o propósito de despertar a Kundalini. As
intenções são boas, porém o procedimento é mau, porque o sêmen derramado
está carregado de Átomos do Inimigo Secreto…
Essa técnica é o Vajroli, infelizmente mal empregado. O resultado
inevitável desse tantrismo é a descida da serpente para baixo, para os
abismos atômicos da natureza. Assim é como a humana personalidade
termina separando-se definitivamente do Espírito Divino.
Então, o ser humano se converte em demônio. Não queremos ampliar nada
sobre o Vajroli aplicado em seu aspecto ou fase puramente negativa,
porque sabemos que existem muitas pessoas de mentalidade fraca que
poderiam facilmente cair no horrível tantrismo…”
A Seita dos Bön
Quanto aos Bön, além de serem magos brancos, são ademais experts
jinas. Muitos viajantes antigos, como a famosa exploradora Alexandra
David-Neel, viam diversos sacerdotes flutuando em seus templos, ou
voando pelos ares, ou pulando sobre altas montanhas. Um exemplo clássico
de um Bön jinas foi Naro-bon-chung, um grande sacerdote pré-budista que
desafiou Milarepa num “torneio de alta magia”…
Sobre os Bonzos, ensina o Mestre Samael: “Existe, no Tibet, uma
Escola que merece que a examinemos muito seriamente. Quero me referir
aos Bonzos. Blavatsky enfatiza a idéia de que eles são magos negros, de
chapéu vermelho. Ela assegura que os Dugpas também são tenebrosos, mas é
necessário examinar tal ponto.
Sobre os Dugpas, francamente não cabe nenhuma dúvida de que sim são
Magos Negros, de que praticam o Tantrismo Negro (com ejaculação do Ens
Seminis), de que desviam a força sexual, de que se convertem em
tântricos tenebrosos (disso não há dúvida), porém enquanto aos Bonzos,
parece-me que hse deve analizar e retificar.
A Iniciação Bön é terrível. Se um indivíduo, por exemplo, quiser
seguir a Senda é submetido a rigorosas provas: o sacerdote faz soar sua
trombeta, formada com ossos de mortos; adverte-se ao neófito de todos os
perigos, são invocados os “Eus” psicológicos (a agrupação, digamos, de
“agregados” que cada qual carrega dentro); fazem-nos visíveis e
tangíveis no mundo físico, e se ordena (a esses “agregados” animalescos)
que os devorem, que o traguem.
Se o sujeito permanece sereno, nada acontece; se não permanece
sereno, pode morrer, devorado por seus próprios “agregados psíquicos”,
materializados fisicamente (assim ele vem a saber qual é seu Ego, su
“Eu”). Se permanece sereno, sabe que tem de dissolver os “elementos
inumanos” que leva (eles foram materializados fisicamente, para que os
veja); já sabe, então, qual é o caminho: Desintegrá-los.
A Iniciação Tântrica dos Bön é formidável. Depois de tal Iniciação,
entra a trabalhar (de uma vez) com o Tantrismo: A transmutar o Esperma
em energia (com sua Sacerdotisa-Esposa), a trabalhar de verdade. Dizem a
ele como deve desenvolver todas as suas faculdades e poderes, até
chegar à Autorrealização Íntima do Ser.
Mas se o que o sujeito quer é não voltar, se não se sente capaz de se
auto-realizar, se não é a Iniciação Tântrica o que quer, senão se
emancipar, adiar a autorrealização para a futura Sexta Raza-Raiz, pode
fazê-lo: Ensinam a ele DOIS MANTRAS, que os vocaliza, o neófito os canta
, e ao proceder assim, seu corpo cai morto instantaneamente.
Então, já fora de seu veículo físico, começa a ser instruído pelos
Bonzos Fazem-no passar por todos os terrores que existem, até que enfim,
dissolvido o Ego, pode se emancipar e submergir, como um Buda
Elemental, no seio da Grande Realidade, e aguardar aí até que passe esta
Idade do Kali-Yuga.
É terrível a presença de um sacerdote Bön.
É terrível a presença de um sacerdote Bön.
Quando se apresenta com seu avental (que está formado por puros ossos
e crânios de mortos), com essa Mitra vermelha e o punhal na mão destra,
assombra, horroriza. Por todos esses motivos, Blavatsky os qualificou
de Magos Negros, porém analisando essa questão judiciosamente, viemos
evidenciar que não são Magos Negros, porque não praticam Tantrismo Negro
(para ser Mago Negro, há que se praticar Tantrismo Negro, e eles
praticam o Tantrismo Branco).
A Iniciação que dão, quando alguém tenta se meter pela Senda do Fio
da Navalha, é Tantra e Branca: Ensina-se ao Iniciado a transmutação do
esperma em energia; dão-lhe os mantras para o despertar dos chacras e se
os conduz pelo Quarto Caminho. Logo então, os Bonzos não são Magos
Negros; o que são é radicais, violentos, ninguém os entende. Nem
Blavatsky os entendeu; por isso os julgou equivocadamente.
Dos Dugpas eu não duvido muito: Esses sim ensinam Tantrismo Negro.
Parece-me, pois, que com relação aos Bonzos, nos toca corrigir…”
O Símbolo Inimigo da Suástica
Assim como os grandes místicos da Índia e os judeus utilizaram-se da
estrela de 6 pontas como seu símbolo nacional e espiritual; assim como
Jesus e seus apóstolos e também o deus barba-branca Quetzalcóatl
escolheram a Cruz somo seu símbolo poderoso etc., também os nazistas e
seus mentores esotéricos criaram símbolos arquetípicos, mágicos,
poderosos, para obter vitória atrás de vitória…
Sabemos que a suástica, a Runa Guibur, é profundamente solar, assim
como a estrela-de-salomão (estrela de 6 pontas) e a cruz o são. Hitler e
seus mentores espirituais conheciam o poder dos símbolos mágicos no
inconsciente coletivo.
Esses arquétipos utilizados pelos nazistas (além da suástica, havia
outros símbolos mágicos solares, como a runa Sig, ou Sigel, a Águia, a
mão com 3 dedos estendidos, o punhal etc.) eram poderosos captadores e
irradiadores de energias misteriosas, direcionadas nas cidades, nos
jornais, nos campos de batalha, nas cidades conquistadas, nas roupas
etc.
Inimigo
número 1 dos nazistas em geral e de Adolf Hitler em particular, o
primeiro-ministro Winston Churchill contatou o famoso mago inglês
Aleister Crowley para criar símbolos que se contrapusessem aos símbolos
dos inimigos alemães.
Crowley, segundo contam certos escritores, teria estudado
profundamente muitos livros de simbologia, especialmente os de magia
negra, pois ele sabia que só poderia se opor a um arquétipo solar outro
arquétipo, porém do mal…
Estudando a simbologia tanto positiva quanto negativa do Antigo
Egito, Crowley descobriu que haveria sim um símbolo que poderia anular a
energia positiva da Runa mais sagrada dos povos nórdicos (a Runa
Guibor, ou suástica)…
Pesquisando os símbolos dos “deuses negativos” do Egito tais como
Seth, Apopi, Tifon, Hai, Nebt etc., Crowley criou um símbolo que ficaria
marcado em nossa história até os dias de hoje. Tal símbolo foi chamado
de “V da Vitória”. Apesar de ser um nome pomposo, tal símbolo era na
verdade uma saudação negativa dos seguidores dos cultos aos “deuses”
Apopi e Tifon…
Aleister Crowley
Se prestarmos bem atenção na sua conformação, veremos que além de nos
lembrar a letra V de Vitória, este símbolo também representa um homem
caído, invertido, com as pernas para o alto e o corpo para baixo. Os
dois dedos destacados (indicador e médio) seriam as pernas para o alto e
os três dedos restantes seriam os braços mais a cabeça, resultando
então na representação de um homem de cabeça para baixo, caído,
invertido, fulminado…
Churchill gostou da ideia e a utilizou sempre que podia. Em comícios,
para a imprensa etc., o V da Vitória passou a ser o símbolo máximo dos
Aliados contra os nazistas…
Lembrem-se, amigos, que o símbolo do V da Vitória é o sinal oposto do
símbolo da saudação iniciática. Esta saudação gnóstica utiliza dos três
primeiros dedos da mão direita estendidos, e os dois últimos fechados,
exatamente como naqueles quadros onde vemos Jesus saudando…
Lembrando de um fato: infelizmente, os hippies utilizaram o V como
seu símbolo, o que nos faz meditar sobre o motivo pelo qual eles
fracassaram em sua marcha pela Paz e pelo Amor…
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