quinta-feira, 29 de junho de 2017

O clã dos dag-dugpas

 13/02/2014

O VM Samael Aun Weor comenta, em diversos de seus livros e conferências, sobre os clãs dos Bonzos e dos Dag-Dugpas. São dois ramos das tradições pré-budistas tibetanas. São animistas, que praticam magia cerimonial, magia natural, magia elemental, ritos ancestrais. Enfim, podemos denominá-los Xamanistas.
O mestre Samael, nos seus livros iniciais, pensava que tanto os Bön (Bon-pos ou Bonzos) quanto os Dugpas eram magos negros. A própria Mestra Blavatsky também se confundiu com isso.

Porém, com o passar dos anos e pesquisas mais aprofundadas fizeram o mestre mudar de opinião e ver que os Bön na verdade eram grandes e poderosos magos brancos, e justamente os Dugpas é que eram os magos negros, membros diretos da Loja Negra.

Os Bön são magos que ainda praticam ritos pré-budistas e vivenciam profundamente os 3 Fatores de forma selvagem, radical. Podemos dizer que eles são praticantes da Psicologia Gnóstica Selvagem, radical, da morte radical do Ego mesmo.

 

Já os Dugpas (Druk-pa, Dugpa, Brugpa, Dag dugpa ou Dad dugpa) são tidos como os mais versados em feitiçaria e ritos tenebrosos. Habitam o Tibet Ocidental e o Butão, e, por incrível que pareça, nem os comunistas chineses mexem com eles…

Todos eles são Tântricos, e se supõe que praticam a pior forma de magia negra. Alguns ritualistas, como Mircea Eliade, que visitaram as fronteiras do Tibet confundiram os ritos e práticas dos Dugpas com as crenças religiosas dos Lamas orientais.

Esotericamente, sabe-se que a seita dos Dugpas, em que um dos membros tenebrosos mais destacados foi conhecido publicamente com o nome de Mao Tsé-tung, é o polo contrário da ordem mais antiga e poderosa do mundo, a Sagrada Ordem do Tibet.

Samael comentava como os Dugpas despertavam de forma tenebrosa o Abominável Órgão Kundartiguador (Kundalini negativamente):

“No Tibet, o Clã dos Dag Dugpas pratica o Tantrismo Negro. Os Iniciados Negros Dugpas ejaculam o sêmen misticamente, como os tenebrosos do Subud.

Os Dugpas de gorro vermelho têm um procedimento fatal para recolher o sêmen carregado de Átomos Femininos da própria vagina da mulher, logo o injetam uretralmente e o reabsorvem com a força da mente para levá-lo até o cérebro. Assim é como os Adeptos da Mão Esquerda pretendem mesclar átomos Solares e Lunares com o propósito de despertar a Kundalini. As intenções são boas, porém o procedimento é mau, porque o sêmen derramado está carregado de Átomos do Inimigo Secreto…

Essa técnica é o Vajroli, infelizmente mal empregado. O resultado inevitável desse tantrismo é a descida da serpente para baixo, para os abismos atômicos da natureza. Assim é como a humana personalidade termina separando-se definitivamente do Espírito Divino.

Então, o ser humano se converte em demônio. Não queremos ampliar nada sobre o Vajroli aplicado em seu aspecto ou fase puramente negativa, porque sabemos que existem muitas pessoas de mentalidade fraca que poderiam facilmente cair no horrível tantrismo…”

A Seita dos Bön

Quanto aos Bön, além de serem magos brancos, são ademais experts jinas. Muitos viajantes antigos, como a famosa exploradora Alexandra David-Neel, viam diversos sacerdotes flutuando em seus templos, ou voando pelos ares, ou pulando sobre altas montanhas. Um exemplo clássico de um Bön jinas foi Naro-bon-chung, um grande sacerdote pré-budista que desafiou Milarepa num “torneio de alta magia”…

Sobre os Bonzos, ensina o Mestre Samael: “Existe, no Tibet, uma Escola que merece que a examinemos muito seriamente. Quero me referir aos Bonzos. Blavatsky enfatiza a idéia de que eles são magos negros, de chapéu vermelho. Ela assegura que os Dugpas também são tenebrosos, mas é necessário examinar tal ponto.

Sobre os Dugpas, francamente não cabe nenhuma dúvida de que sim são Magos Negros, de que praticam o Tantrismo Negro (com ejaculação do Ens Seminis), de que desviam a força sexual, de que se convertem em tântricos tenebrosos (disso não há dúvida), porém enquanto aos Bonzos, parece-me que hse deve analizar e retificar.

A Iniciação Bön é terrível. Se um indivíduo, por exemplo, quiser seguir a Senda é submetido a rigorosas provas: o sacerdote faz soar sua trombeta, formada com ossos de mortos; adverte-se ao neófito de todos os perigos, são invocados os “Eus” psicológicos (a agrupação, digamos, de “agregados” que cada qual carrega dentro); fazem-nos visíveis e tangíveis no mundo físico, e se ordena (a esses “agregados” animalescos) que os devorem, que o traguem.

Se o sujeito permanece sereno, nada acontece; se não permanece sereno, pode morrer, devorado por seus próprios “agregados psíquicos”, materializados fisicamente (assim ele vem a saber qual é seu Ego, su “Eu”). Se permanece sereno, sabe que tem de dissolver os “elementos inumanos” que leva (eles foram materializados fisicamente, para que os veja); já sabe, então, qual é o caminho: Desintegrá-los.
A Iniciação Tântrica dos Bön é formidável. Depois de tal Iniciação, entra a trabalhar (de uma vez) com o Tantrismo: A transmutar o Esperma em energia (com sua Sacerdotisa-Esposa), a trabalhar de verdade. Dizem a ele como deve desenvolver todas as suas faculdades e poderes, até chegar à Autorrealização Íntima do Ser.
 
Sacerdote Bön fotografado por Alexandra David-Neel na entrada de uma floresta. Carregando um tambor e uma flauta feita de fêmur humano, este Bön realizava conjurações para afastar entidades negativas da floresta atrás dele.
Mas se o que o sujeito quer é não voltar, se não se sente capaz de se auto-realizar, se não é a Iniciação Tântrica o que quer, senão se emancipar, adiar a autorrealização para a futura Sexta Raza-Raiz, pode fazê-lo: Ensinam a ele DOIS MANTRAS, que os vocaliza, o neófito os canta , e ao proceder assim, seu corpo cai morto instantaneamente.

Então, já fora de seu veículo físico, começa a ser instruído pelos Bonzos Fazem-no passar por todos os terrores que existem, até que enfim, dissolvido o Ego, pode se emancipar e submergir, como um Buda Elemental, no seio da Grande Realidade, e aguardar aí até que passe esta Idade do Kali-Yuga.
É terrível a presença de um sacerdote Bön.

Quando se apresenta com seu avental (que está formado por puros ossos e crânios de mortos), com essa Mitra vermelha e o punhal na mão destra, assombra, horroriza. Por todos esses motivos, Blavatsky os qualificou de Magos Negros, porém analisando essa questão judiciosamente, viemos evidenciar que não são Magos Negros, porque não praticam Tantrismo Negro (para ser Mago Negro, há que se praticar Tantrismo Negro, e eles praticam o Tantrismo Branco).

A Iniciação que dão, quando alguém tenta se meter pela Senda do Fio da Navalha, é Tantra e Branca: Ensina-se ao Iniciado a transmutação do esperma em energia; dão-lhe os mantras para o despertar dos chacras e se os conduz pelo Quarto Caminho. Logo então, os Bonzos não são Magos Negros; o que são é radicais, violentos, ninguém os entende. Nem Blavatsky os entendeu; por isso os julgou equivocadamente.
Dos Dugpas eu não duvido muito: Esses sim ensinam Tantrismo Negro. Parece-me, pois, que com relação aos Bonzos, nos toca corrigir…”

O Símbolo Inimigo da Suástica

Assim como os grandes místicos da Índia e os judeus utilizaram-se da estrela de 6 pontas como seu símbolo nacional e espiritual; assim como Jesus e seus apóstolos e também o deus barba-branca Quetzalcóatl escolheram a Cruz somo seu símbolo poderoso etc., também os nazistas e seus mentores esotéricos criaram símbolos arquetípicos, mágicos, poderosos, para obter vitória atrás de vitória…

Sabemos que a suástica, a Runa Guibur, é profundamente solar, assim como a estrela-de-salomão (estrela de 6 pontas) e a cruz o são. Hitler e seus mentores espirituais conheciam o poder dos símbolos mágicos no inconsciente coletivo.

Esses arquétipos utilizados pelos nazistas (além da suástica, havia outros símbolos mágicos solares, como a runa Sig, ou Sigel, a Águia, a mão com 3 dedos estendidos, o punhal etc.) eram poderosos captadores e irradiadores de energias misteriosas, direcionadas nas cidades, nos jornais, nos campos de batalha, nas cidades conquistadas, nas roupas etc.

 

Inimigo número 1 dos nazistas em geral e de Adolf Hitler em particular, o primeiro-ministro Winston Churchill contatou o famoso mago inglês Aleister Crowley para criar símbolos que se contrapusessem aos símbolos dos inimigos alemães.

Crowley, segundo contam certos escritores, teria estudado profundamente muitos livros de simbologia, especialmente os de magia negra, pois ele sabia que só poderia se opor a um arquétipo solar outro arquétipo, porém do mal…

Estudando a simbologia tanto positiva quanto negativa do Antigo Egito, Crowley descobriu que haveria sim um símbolo que poderia anular a energia positiva da Runa mais sagrada dos povos nórdicos (a Runa Guibor, ou suástica)…

Pesquisando os símbolos dos “deuses negativos” do Egito tais como Seth, Apopi, Tifon, Hai, Nebt etc., Crowley criou um símbolo que ficaria marcado em nossa história até os dias de hoje. Tal símbolo foi chamado de “V da Vitória”. Apesar de ser um nome pomposo, tal símbolo era na verdade uma saudação negativa dos seguidores dos cultos aos “deuses” Apopi e Tifon…

Aleister Crowley

Se prestarmos bem atenção na sua conformação, veremos que além de nos lembrar a letra V de Vitória, este símbolo também representa um homem caído, invertido, com as pernas para o alto e o corpo para baixo. Os dois dedos destacados (indicador e médio) seriam as pernas para o alto e os três dedos restantes seriam os braços mais a cabeça, resultando então na representação de um homem de cabeça para baixo, caído, invertido, fulminado…

Churchill gostou da ideia e a utilizou sempre que podia. Em comícios, para a imprensa etc., o V da Vitória passou a ser o símbolo máximo dos Aliados contra os nazistas…

Lembrem-se, amigos, que o símbolo do V da Vitória é o sinal oposto do símbolo da saudação iniciática. Esta saudação gnóstica utiliza dos três primeiros dedos da mão direita estendidos, e os dois últimos fechados, exatamente como naqueles quadros onde vemos Jesus saudando…

Lembrando de um fato: infelizmente, os hippies utilizaram o V como seu símbolo, o que nos faz meditar sobre o motivo pelo qual eles fracassaram em sua marcha pela Paz e pelo Amor…
Churchill e o V da Vitória

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