domingo, 3 de setembro de 2017

Gazetilha

Dos Lloyd Georges da Babilônia 
Não reza a história nada. 
Dos Briands da Assíria ou do Egito, 
Dos Trotskys de qualquer colônia 
Grega ou romana já passada, 
O nome é morto, inda que escrito. 

Só o parvo dum poeta, ou um louco 
Que fazia filosofia, 
Ou um geômetra maduro, 
Sobrevive a esse tanto pouco 
Que está lá para trás no escuro 
E nem a história já historia. 

Ó grandes homens do Momento! 
Ó grandes glórias a ferver 
De quem a obscuridade foge! 
Aproveitem sem pensamento! 
Tratem da fama e do comer, 
Que amanhã é dos loucos de hoje!

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