Creio que tal coisa é assim considerada como essência da ''verdade''. Nas escalas de valores são expressas condições de conservação e de crescimento . Todos os órgãos do conhecimento e dos sentidos são unicamente desenvolvidos quanto às condições de conservação e crescimento ... A confiança na razão e em suas categorias, na dialética, portanto, na escala de valores da lógica, demonstra somente a utilidade desta para a vida, utilidade já demonstrada pela experiência : e não absolutamente na sua verdade. Que seja necessário existir uma determinada quantidade de fé, que seja necessário possamos julga-la ; que falte a dúvida a respeito dos valores essenciais; são condições primárias de tudo quanto é vivo. Logo, é necessário que algo seja considerado como verdadeiro . O mundo -verdade e o mundo -aparência --- essa antinomia pode ser conduzida por nós a ''relações de valores ''.
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Foi o fato de que, para prosperar, impõe-se a estabilidade em nossa crença, levou-nos a afirmar que o ''mundo-verdade'' não era mutável e flutuante no devir, mas que ele era o próprio ser.
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Uma moral, isto é, um gênero de vida demonstrado por uma longa experiência e uma longa análise, acaba por atingir a consciência sob a forma dominadora...e , consequentemente, todo o grupo de valores e das condições similares penetra em seu círculo ; essa moral torna-se venerável, atingível , sagrada, verdadeira: é um sinal de que ela se constitui em dominadora... o mesmo exatamente poderia ter feito sua prova por uma utilidade relativa...Sobrevém um momento em que se pode resumi-las, faze-las chegar à consciência em seu conjunto.
K.M.
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