Institucionalismo econômico.

O institucionalismo surge da divergência com a linha ortodoxa do pensamento econômico, que distorce a realidade, querendo explicá-la pelo uso de modelos extremamente abstratos e matemáticos e desconsiderando o ambiente institucional que condiciona a política econômica. Nesse sentido, essa escola desenvolve uma análise econômica a partir das estruturas, normas e comportamentos das instituições, a saber :  as empresas capitalistas, os sindicatos, os blocos e segmentos, o Estado (compreendido no Executivo, nos partidos políticos,  no judiciário e no legislativo ). Essa estrutura teórica tende a apresentar  interface maior para o desenvolvimento do conceito científico e acadêmico da Administração Política. Um dos nomes mais influentes dessa corrente de pensamento é o economista e sociólogo sueco Gunnar Myrdal. Entre suas numerosas obras, O Estado do Futuro (Beyond the Welfare State ), talvez seja a mais representativa do pensamento do autor para enquadrá-lo entre os economistas institucionalistas. Esse texto analisa, em contextos históricos determinados, a evolução econômica de diferentes nações, ressaltando as diferenças entre países ricos e pobres. 

k.M.