sábado, 5 de janeiro de 2019

Relações de valores.

Creio que tal coisa é assim considerada como essência da ''verdade''. Nas escalas de valores são expressas condições de conservação e de crescimento . Todos os órgãos do conhecimento e dos sentidos são unicamente desenvolvidos quanto às condições de conservação e crescimento ... A confiança na razão e em suas categorias, na dialética, portanto, na escala de valores da lógica, demonstra somente a utilidade desta para a vida, utilidade já demonstrada pela experiência : e não absolutamente na sua verdade. Que seja necessário existir uma determinada quantidade de fé, que seja necessário possamos julga-la ; que falte a dúvida a respeito dos valores essenciais; são condições primárias de tudo quanto é vivo. Logo, é necessário que algo seja considerado como verdadeiro . O mundo -verdade e o mundo -aparência --- essa antinomia pode ser conduzida por nós a ''relações de valores ''.


K.M.


  1. Foi o fato de que, para prosperar, impõe-se a estabilidade em nossa crença, levou-nos a afirmar que o ''mundo-verdade'' não era mutável e flutuante no devir, mas que ele era o próprio ser.

    K.M.
    ResponderExcluir
  2. Uma moral, isto é, um gênero de vida demonstrado por uma longa experiência e uma longa análise, acaba por atingir a consciência sob a forma dominadora...e , consequentemente, todo o grupo de valores e das condições similares penetra em seu círculo ; essa moral torna-se venerável, atingível , sagrada, verdadeira: é um sinal de que ela se constitui em dominadora... o mesmo exatamente poderia ter feito sua prova por uma utilidade relativa...Sobrevém um momento em que se pode resumi-las, faze-las chegar à consciência em seu conjunto.

    K.M.

Um comentário:

  1. O conhecimento trabalha como instrumento de potência.
    Não se trata tanto de uma relação do tipo ''sujeito e objeto '', mas daquele determinante espírito animal dos investidores , que somente prospera sob o império de uma ''exatidão'' relativa às suas próprias percepções, e acima de tudo com bem-aventurada ''regularidade'' destas (de tal modo que o Mercado passa a se sentir em condições de seguir capitalizando experiências... No mundo financeiro, o conhecimento trabalha como instrumento de potência. O sentido do conhecimento : para que determinada espécie possa conservar-se e crescer em potência, impõe-se que sua concepção da realidade abranja tamanha quantidade de coisas calculáveis e constantes e que esteja em condições de edificar sobre tal concepção, todo um esquema de sua conduta. A ''utilidade da conservação'' ---- e não apenas aquela necessidade abstrata e teórica de não ser enganado ---- coloca-se como motivo posterior à evolução dos órgãos do conhecimento.... tais órgãos se desenvolvem de maneira que basta sua observação para conservar-nos. A medida da vontade de conhecer depende da medida do crescimento na ''Vontade de Potência'.

    K.M.
    Postado por Kalki-Maitreya às 00:49
    Enviar por e-mail
    BlogThis!
    Compartilhar no Twitter
    Compartilhar no Facebook
    Compartilhar com o Pinterest

    3 comentários:

    Kalki-Maitreya5 de abril de 2017 00:59
    A lógica seria um imperativo não para o conhecimento do verdadeiro, mas para fixar um mundo que ''podemos chamar de verdadeiro''. Creio nesse princípio sob a impressão de um empirismo infinito que parece incessantemente confirmá-lo. O A da lógica é como um átomo da reconstituição da ''coisa ''. será o caso então de considerarmos tanto mais severamente quanto mais afirmações ela pressupõe.. DE fato, a lógica (assim como a geometria e a aritmética ) somente se aplicam aos seres figurados que criarmos. A lógica é a tentativa de compreendermos o mundo verdadeiro segundo um esquema do ser fixado por nós ; mais exatamente : de tornarmos formulável e calculável o mundo verdadeiro.

    K.M.

    ResponderExcluir

    Kalki-Maitreya5 de abril de 2017 01:04
    Não ''conhecer '' , mas esquematizar --- impor ao caos suficiente regularidade e formas para satisfazer nossas necessidades práticas. Na formação da razão ,a lógica das categorias, a necessidade deu a medida : a necessidade não de ''conhecer '' , mas de compreender, de resumir, de esquematizar em proveito da inteligência e do cálculo (a interpretação de acordo cm as coisas semelhantes, iguais, o mesmo processo que sofre toda a imposição dos sentidos é o desenvolvimento da razão). Não é uma ''idéia preexistente '' que trabalhou ali, mas a UTILIDADE. A finalidade da razão é um efeito não uma causa... para a qual incessantemente existem esforços.

    K.M.

    ResponderExcluir

    Kalki-Maitreya5 de abril de 2017 01:22
    O instinto de utilidade que há em concluir assim como concluímos tornou-se para nós uma segunda natureza, ''somos '' praticamente este instinto. Para pensar e concluir com eficiência é indispensável admitir a existência do ''sendo ''. A lógica não maneja fórmulas senão correspondentes às coisas estáveis . O SENDO faz parte de nossa perspectiva principal.

    k.M.

    ResponderExcluir