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- O chamamento primordial, que invoca a intimidade do mundo e coisas a virem é a autêntica invocação. A invocação é a essência6 da fala. O falar ocorre no que é dito no poema. A língua fala (Die Sprachespricht). Fala invocando o invocado, coisa-mundo e mundo-coisa, a virem para o entre da dif-ferença. (Heidegger"O verso chama o errante que se adentra no silêncio5. É o silêncio que domina a porta. Repentina e estranhamente o chamado ressoa"; (Heidegger,
- "A dif-ferença presencia já como a presença recolhida, a partir da qual apropriativamente acontecem mundo e coisa. Mas como?"; (Heidegger
- O errante adentra em silencio.
- "O chamar confia o mundo às coisas e simultaneamente sustenta as coisas no esplendor do mundo"; (Heidegger, 1
- O ser mundo do mundo não é um sistema de identidades, mas um jogo de diferenças em que cada elemento do quaterno chega a si como algo singular e estranho. A língua fala (die Sprachespricht) tem um paralelo na formulação "Das Dingen der Dinge";, algo como "o coisar da coisa";4, esbarramos aqui na dificuldade da tradução. O que nosso autor visa com isso é privar a coisa de sua substância como uma entidade subsistente.
- Mais que um errante,
Chega à porta por caminhos obscuros. - Heidegger fala aqui da estada no recolher, no reunir que permite o ser coisa das coisas (Das Dingen der Dinge), e é isso que ele chama de gestação do mundo.
- So lernt ich traurig den verzicht:Kein ding sei wo das wort gebricht.Assim aprendi triste a renúncia:
Nenhum coisa seja onde se rompe a palavra. - Stphn. George
- Não é o conteúdo do que é dito que interessa Heidegger, mas o nomear que ocorre no poema. E ele pergunta: "O que é nomear?";. "Este nomear";, diz ele, "não distribui títulos. Não aplica termos, mas chama para dentro da palavra. O nomear chama. O chamamento torna mais próximo o que é chamado"; (Heidegger, 1971, p. 198). Com essa colocação, nosso autor renuncia a toda forma de determinação da palavra.
- post scriptum
- ¿Por qué este privilegio inconmensurable de una lengua? ¿Y por qué este privilegio se determina respecto al espíritu? ¿Cuál sería la «lógica», si es que puede hablarse todavía de lógica en un ámbito en que se decide la originariedad del lenguaje y de la lengua?ResponderExcluir
La «lógica» que justifica semejante privilegio es insólita, naturalmente única, pero irrefutable también y confiada a una especie de paradoja cuya formalización merecería un desarrollo más amplio. Requiere, dependiendo del humor, las consideraciones más serias o las más divertidas. (Esto es lo que me gusta en Heidegger. Cuando pienso en él, cuando lo leo, soy sensible a estas dos vibraciones a la vez. Resulta siempre terriblemente peligroso y locamente divertido, ciertamente grave y algo cómico). - ...el acontecimiento singular de una lengua capaz de nombrar, de invocar el ser o, mejor aún, de ser invocada por el ser.ResponderExcluir
- Que el privilegio conjunto del alemán y del griego sea aquí absoluto respecto al pensamiento, respecto a la pregunta por el ser, y por tanto por el espíritu, es lo que Heidegger presupone siempre. Y en la entrevista del Spiegel ya lo dice, de una manera tranquilamente arrogante, tal vez un poco ingenua, moderada e inmoderadamente a la vez, y yo diría, en «nuestra» lengua, con bastante ligereza de espíritu. [Sans beaucoup d'esprit] Ante sentencias semejantes, uno se queda con ganas de añadirle un signo de exclamación, procedimiento este muy latino, a mi título: ¡un poco de espíritu, diablos! (en un momento volveremos al diablo y al doble en el seno del Geist).ResponderExcluir
- Veamos esta faceta de Heidegger ante el micro, o ante el Spiegel.
Pienso en el particular e íntimo parentesco de la lengua alemana con la lengua de los griegos y con su pensamiento. Esto me lo confirman hoy una y otra vez los franceses. Cuando empiezan a pensar, hablan alemán; aseguran que no se las arreglan con su lengua.[lxiv]
sábado, 24 de agosto de 2019
TRAKL: como lidamos com o poema? A maneira habitual seria seguir alguma forma estabelecida pela crítica literária, pela análise filológica ou seguir a ideia romântica de linguagem como expressão de sentimentos e de visões humanos do mundo. A questão que Heidegger se coloca é justamente como quebrar essas determinações. Para ele, o poema é um falar do qual nos aproximamos e escutamos deixando-nos levar por sendas inesperadas.
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